sábado, 30 de outubro de 2010

Entrevista com o jornalista João Paulo Ribeiro


O jornalista que trabalha há mais de 5 anos na rede Minas de Televisão disse que é muito prazeroso trabalhar na redação por causa da informação, destacou a importância dos sites para a informação que é buscada naquele momento, além de destacar a importância do uso de novas tecnologias para a disseminação da informação.

        O fazer jornalístico hoje em dia deve ser pensado em torno dos problemas e questões que envolvem a sociedade em geral, deve-e dar voz para as pessoas enviarem ou produzirem conteúdo jornalístico sobre o ângulo de quem participa ativamente dos fatos. Exemplo citado pelo jornalista é a produção de um programa realizado por jovens de regiões carentes que fazem o programa , propõem temas, vão atrás das fontes, entrevistam e editam.
        O programa citado pelo jornalista é a Rede Jovem de Cidadania que é transmitido pela Rede Minas. Segundo João Paulo, a emissora tem uma visão de um novo formato de jornalismo e preocupa-se não somente com o lado comercial como a maioria das emissoras, mas, as questões sociais são destacadas.
        Na área de esportes, onde o jornalista é editor do programa Meio-de-Campo, o fazer jornalístico é uma preocupação constante e rotineira; segundo ele, o compromisso de se fazer um jornalismo compromissado com as pessoas é de toda a redação, todos propõem melhorias para a qualidade na informação transmitida e, admite que embora o esforço tenha sido contínuo, é preciso melhorar cada vez mais.
        O jornalista disse que a cultura que é o carro chefe da emissora e o tema tem sido tratada em evidência na programação. São cerca de 80% a 90% de programas educativos. João Paulo Ribeiro focou a prática de ação social como forma de se fazer jornalismo voltado às questões sociais.

Em seu programa, muitos assuntos são pensados para fazer o telespectador e o torcedor mudar o seu ponto de vista.
        Segundo Ribeiro, um destaque para ilustrar a sua explicação foi uma série de matérias veiculadas no Meio-de-Campo para mostrar os caminhos que garantam os direitos dos torcedores que vão aos estádios. Nesta série, foram mostrados os direitos que  assegura os torcedores nos estádios como a garantia de assento, comida adequada para o consumo.

Além de salientar que, os deveres aos torcedores foram mostrados para que conservassem os estádios, não sujassem, entre outros.

        O jornalista disse que os direitos foram mostrados para que as pessoas buscassem as autoridades como o Poder Público, a PM para que pudessem freqüentar os estádios de forma mais segura e alientou que, só assim o fazer jornalístico de fato é desempenhado deforma gratificante e correta.
        Indagado sobre a prática do uso das regras que estão no código deontológico na profissão de jornalista,
Ribeiro disse que há profissionais que estão realmente preocupados com a prática jornalística e sua essência que é a de informar e prestar serviço social para à população, mas disse ainda que, alguns profissionais não se preocupam com a ética e querem ver somente o seu bem estar.Afirmou que a ética, tão buscada no jornalismo, vai além do código deontológico, passa pelo caráter que a pessoa possui.

       
O jornalista disse que para se praticar um jornalismo verdadeiro, a imprensa deve estar bem preparada no seu campo de ação, deve-se buscar as fontes antes de qualquer exposição de um determinado assunto, pois considera que o jornalista deve levar a informação e prestação de serviço e, para isso, é essencial a preparação e busca de informação precisa.
        Enfatizou que para se levar a notícia, o profissional deve acumular informação e experiências de vida, deve-e ter cultura, disseque é imprescindível o uso da internet neste processo. Finalizando a entrevista, João Paulo Ribeiro disse que a nova safra de jornalistas que estão formando deve buscar  mecanismos mais apropriados para levar a informação e pensar nos caminhos alternativos como a internet para a produção e disseminação da informação.
Os blogs e sites estão em constante evidência. Segundo ele é somente escolher o caminho certo e fazer um jornalismo diferente do que tem sido praticado pela mídia tradicional.



 Entrevista Com Rose de Oliveira Jornalista e Assessora de Imprensa

Como é a rotina de um jornalista na redação?

É muito corrida, principalmente uma redação de rádio, pois as notícias precisam ser divulgadas o mais rápido possível e sempre de forma muito consciente. Temos que conferir todos os dados, nossos textos, para não cometermos erros.


 A rotina é dura, cansativa, estressante, mas muito gratificante, pois entendo que fazer jornalismo é prestar um grande serviço à sociedade. O jornalista informa, interpreta os fatos, apura as dúvidas, enfim, esclarece a população, ajuda no fortalecimento da cidadania.






Como você já foi jornalista queria saber um pouco de dentro da redação como as noticias são selecionadas?

Sou jornalista. Só que há quase seis anos sou assessora de comunicação.
Mas, faço matérias aqui também, pois tenho três informativos, mais os releases que produzo - com minhas colegas - para a imprensa. Bem, varia da editoria em que se trabalha, também vai muito da linha editorial do veículo de comunicação, também varia de acordo com a fonte - nem todas são confiáveis. Há algumas que nem damos o trabalho de lê-las.

Como você vê o avanço das novas tecnologias dentro do jornalismo?

Não só no jornalismo.
 O avanço é rápido demais, quase instantâneo. Praticamente todos os dias vemos coisas novas.
Mas, acredito que são positivos os avanços. Blogs, Twitter, sites de imagens, etc. sempre ajudam na difusão da notícia, das informações. Mas... Cultura é muito mais do que isso. Tenho visto muitos estagiários e até jornalistas que se especializam nas novas mídias e desprezam outras mais antigas; jornalistas que desprezam a leitura de livros, jornalistas que escrevem mal, um horror. E isto é muito comum, eu tenho visto, infelizmente. Desculpe-me pela correria.


Conclusão

Com essas duas entrevistas percebemos que eles concordam em muitas coisas, uma delas é que os jornalistas que estão saindo da faculdade precisam ler mais e se interar mais dos fatos, e esses estudantes de jornalismo também precisam se dar bem com as novas tecnologias, porque a maioria das noticias saem de sites blog de onde pode tirar ótimas pautas para reportagens.
Outra coisa que eles falaram em comum foi que o jornalismo sério tem que ter uma dedicação e correr atrás da informação, mas que prevaleça a verdade.

Outra coisa que essa entrevista deixou claro é que todos os meios de comunicação não vão ser engolidos pela internet, mas só vão ajudar uns aos outros, por exemplo, se você quiser pesquisar edições antigas de jornais pode procurar na internet e etc.

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